Desafios financeiros: os 5 principais desafios no fluxo de caixa de uma transportadora

12 de abr

O transporte rodoviário é o responsável pela distribuição de mais de 70% das cargas em todo território brasileiro, tornando-se o setor destaque da logística nacional, movimentando a economia e gerando milhares de empregos.

Neste cenário, as transportadoras são fundamentais e seguem em expansão, atendendo a necessidade diária de transporte. No entanto, para operar uma empresa nesse ramo é importante encarar grandes desafios, principalmente quando falamos sobre fluxo de caixa.

Neste artigo, vamos entender mais sobre os principais obstáculos enfrentados no setor financeiro de uma transportadora e como eles impactam nas suas operações.

1. Oscilações dos custos operacionais:

Os custos operacionais são aquelas despesas envolvidas na realização do transporte, ou seja: combustível, manutenção de veículos, remuneração de motoristas e pedágios. Esses custos, em especial direcionados à combustíveis, costumam oscilar devido a diversos fatores, impactando diretamente no orçamento operacional de uma transportadora. Quando ocorrem aumentos repentinos e significativos, caso não tenha uma gestão cuidadosa, o fluxo de caixa pode ser prejudicado.

2. Inadimplência de clientes:

Outro grande desafio para as empresas são atrasos de pagamento por parte dos clientes, tornando- se uma preocupação constante. Sabemos que muitos clientes cumprem com o que foi combinado, pagando no prazo correto, porém existe uma porcentagem daqueles que, por motivos variados, deixam de pagar na data correta ou até mesmo se tornam inadimplentes.

Mesmo que por curtos períodos, essas situações impactam diretamente a saúde do caixa da transportadora, atrapalhando o pagamento de fornecedores, manutenção de veículos e remuneração de seus colaboradores, o que resulta em dificuldade financeira e operacional, dificultando a capacidade de crescimento da empresa. 

3. Investimento em frota:

Para as transportadoras tradicionais, contar com uma frota de caminhões em boas condições é fundamental. E isso não se resume em sempre ter os veículos mais novos, mas também aos investimentos constantes em reparos e manutenções. Além disso, ainda existem os investimentos em tecnologias de monitoramento, integração com plataformas e comunicação.

Esses custos saem diretamente do caixa da empresa e podem não ser previsíveis, muitas vezes representando despesas financeiras consideráveis. Por conta dessas saídas inevitáveis, é comum surgir uma desestabilização no fluxo financeiro, exigindo alocação de recursos para que a operação não seja afetada.

No caso de transportadoras digitais, nem sempre o modelo de negócio dependerá de uma uma frota fixa. Em alguns casos, ter uma frota própria em um modelo digital pode até mesmo comprometer os recursos devido a períodos de baixa demanda.

4. Valores de fretes competitivos:

Por ser um mercado muito ativo, o setor de transporte rodoviário está se tornando cada vez mais competitivo. Novas tecnologias adotadas por outras transportadoras tendem a criar diferenciais e valores que acabam ganhando os embarcadores. Por conta dessa pressão, muitos negócios esbarram na necessidade de diminuir seus preços para conseguirem fechar novos negócios. Esse cenário, com certeza, afeta o fluxo de caixa, uma vez que, além do frete negociado com o embarcador acabar sendo menor, uma porcentagem importante do faturamento é redirecionada ao pagamento dos motoristas e custos da empresa.

5. Prazo para pagamento longo:

Muitos dos atrasos na entrada de receita se dão por prazos prolongados negociados pelos clientes, o que gera uma pressão constante imposta ao financeiro! Nessa situação, a transportadora segue arcando com operações imediatas, como pagamento de motoristas, combustíveis, pedágios, entre outros, enquanto receberá o valor um tempo após a finalização da entrega. Isso coloca muitas empresas em uma restrição em seu capital de giro, dificultando até mesmo em conseguir novos clientes.

Em resumo, para uma transportadora evitar grandes impactos em seu fluxo de caixa, o gerenciamento estratégico de toda a companhia é necessário. Ao criar uma gestão eficaz, será possível manter suas operações em curso, sem muitos contratempos.

Com planejamento financeiro efetivo, monitoramento constante e tomadas de decisões baseadas em dados, as transportadoras conseguem garantir uma operação sólida e, com isso, seu sucesso a longo prazo.

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